HISTÓRIA ADMINISTRATIVA/BIOGRÁFICA/FAMILIAR
A freguesia de São Tiago de Carvalhosa, comarca de Santo Tirso pelo Decreto nº 13.917, de 9 de Julho de 1927, era vigararia da apresentação do Convento de Vilarinho no termo da antiga comarca do Porto. Segundo P. Marques era da apresentação do mosteiro de Landim, de cónegos regrantes de Santo Agostinho; a "Estatística Parochial" de 1862 corrobora esta opinião. Em 1839 aparece no concelho de Aguiar de Sousa, comarca de Penafiel; em 1852, no concelho de Paços de Ferreira, comarca de Santo Tirso e, em 1878, na comarca de Lousada e julgado de Freamunde. Da diocese de Braga passou para a do Porto em 1882. Comarca eclesiástica de Amarante - 1º distrito (1907). Terceira vigararia de Santo Tirso (1916; 1970).
arvalhosa é povoação muito antiga, cuja existência, segundo documentos medievais, se confunde com a fundação da nacionalidade. Por essa altura (séc. X/XII) pertencia à Terra de Sousa (área situada entre os vales do Tâmega e Ferreira), cuja tenência era exercida pela família dos Sousas, como recompensa dos serviços prestados ao rei. Nos começos do séc. XIII, nas Inquirições de 1220 (inquérito patrimonial régio), toda esta região onde Carvalhosa estava incorporada, aparece abrangida pela designação comum de Terra de Ferreira (área situada entre os rios Sousa e Ferreira). Novo ordenamento que resulta das alterações políticas ocorridas no séc. XII, durante o reinado de D. Afonso II (1210 – 1223), quando se procura recuperar para a Coroa a autoridade pública que se tinha perdido a favor das famílias nobiliárquicas. Intensas lutas de interesses se desenvolveram durante o reinado de D. Sancho II (1223 – 1248) e se prolongaram pelo de seu filho D. Afonso III (1248 – 1279). Mas é com este monarca que o poder régio é instituído, conduzindo tal facto a um novo reordenamento administrativo do reino. Por isso, o concelho de Paços de Ferreira, nas Inquirições de 1258, passa a integrar-se em dois julgados (de Refojos e Aguiar de Sousa). Carvalhosa ficaria no Julgado de Aguiar de Sousa e na Arquidiocese de Braga.
Em 1835, passou a pertencer ao Termo do Porto e a depender da sua Câmara Municipal. Com a criação do concelho de Paços de Ferreira, em 1836, passa a ser parte integrante deste município, até aos dias de hoje. Devido às sua características geográficas, os seus habitantes dedicaram-se durante séculos à agricultura. No século XVIII, apareceram referências à confecção da croça, agasalho para o frio e para a chuva, que era vendido por todo o país, mas principalmente na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, por zonas de rigoroso inverno.
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